Resenha: Criança 44

Resenha: Criança 44


Confira a resenha do livro Criança 44









"Um thriller formidável: original e fascinante da primeira á última página." - Scott Turow




Autora: Tom Rob Smith
Editora: Record/BestBolso
Lançamento: 2018/2011
Tradutora: Beatriz Horta Correa
Páginas: 434
Classificação: 5/5 estrelas. Favoritado!


Links: SkoobGoodreads







Sinopse



A história se passa numa oprimida União Soviética que na visão de Stalin, era um estado perfeito onde não existia crime. No ponto de vista da população, também não há crimes, mas a URSS está longe de ser perfeita. 

Numa sociedade extremamente pobre e faminta, as pessoas vivem o tempo todo com medo. Livros são proibidos e há espiões inimigos por toda parte, qualquer gesto ou ato é suspeito. Todos são suspeitos. Ninguém pode sair fora da rotina. Quem é o espião inimigo? Você? Ele (a)?

Quando uma criança é encontrada morta próxima aos trilhos de um trem, o detetive Liev, um agente da MGB, é chamado para 'investigar' o caso. Todos estão convencidos que a morte foi causada por um acidente já que não existem crimes na URSS. Não é isso que a família do menino pensa.

Depois de várias investidas da família em convencer o detetive a investigar o suposto assassinato, ás escondidas pois pensar dessa maneira é uma traição ao Estado, Liev cede e começa uma investigação para convencer a família de que foi um acidente, claro que não é isso o que ele descobre. E a descoberta é... sensacional.

Liev, um fiel agente do Estado, acredita estar fazendo o certo prendendo tantos suspeitos, nunca imaginaria que seu passado está diretamente relacionado com a morte da criança e que o Estado nunca esteve tão errado.

Como investigar um caso de assassinato num lugar onde todos acreditam que não há crimes? Como Liev lidará com as descobertas? Como convencerá a URSS de que existe uma falha? Quais serão as consequências?

Esse livro foi inspirado em um famoso serial killer da URSS, famoso por 52 assassinatos.


Minha ínfima opinião



Este livro é simplesmente sensacional! Para vocês terem uma noção, quando comecei a leitura, em todos os tempos livres que tinha no dia, eu apenas lia. O livro nos trás não apenas uma sede pela história mas também a triste realidade da URSS naquela época. 

Além das péssimas condições de vida da população, o medo e paranoia levavam as pessoas a pensar que todos eram espiões e inimigos, ocasionando a morte de muito inocentes. Tudo era motivo de desconfiança, um simples olhar, um passo fora da linha, um tom de voz mal calculado, e pronto.... a pessoa poderia ser um espião em potencial, pronto para dar informações confidenciais aos inimigos do Estado. 

Toda a trama, as situações pelas quais o detetive passou, as consequências pelas escolhas dos personagens, foram todas muito bem pensadas e nada clichês.

E a trama não fica apenas na investigação do assassinato, ela vai muito além disso, relevando fatos impensáveis sobre os personagens. 


Tom Smith soube como transformar o narrador numa indubitável testemunha onisciente dos acontecimentos, pensamentos e emoções. A realidade é retratada com tanta vivacidade que nos faz desconfiar de tudo e todos. 


Liev, o agente bonzinho da MGB, nos cativa pela total confiança no Estado. Acreditando que executa seu trabalho com maestria prendendo verdadeiros espiões, acha que tudo o que faz é pelo bem da URSS, e não questiona. É um personagem querido e humano que passa por uma grande maturação.

Raíssa, sua esposa, tem um papel importantíssimo na trama. É ela que faz questionarmos ainda mais a veracidade dos fatos. Tanto que em determinadas situações me senti culpada por certas conclusões precipitadas, forçando-me a perguntar: quem é inocente? Quem não é inocente? A maneira que Smith a apresenta juntamente com o desenrolar da trama ora nos faz odiá-la ora nos faz amá-la, e claro, no fim, você acaba compreendendo tudo.

E claro, o grande serial killer: o autor penetra em sua alma esclarecendo os motivos de seus atos. Fiquei surpresa.


E tem filme


Fiquei surpresa quando, ao ir no cinema, deparei-me com o cartaz do filme desse livro (que eu sequer sabia que existia). Não vi nenhuma propaganda por aí, se não me engano, ficou pouco tempo em cartaz em 2015.

Não tive a oportunidade de vê-lo, mas pelo trailer parece um filmão! Não parece fugir muito da trama do livro. 



E aí, já assistiu ao filme? Leu o livro? Me conta o que achou! E o filme, vai encarar? Eu já estou o procurando para assistir!


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Resenha: Viagem Solitária - João W. Nery

Resenha: Viagem Solitária - João W. Nery




Resenha da autobiografia "Viagem Solitária"



Antes de ler a resenha, primeiro, vamos a uma breve explicação sobre: o que é transexualidade?



Transexualidade refere-se ao individuo de gênero diferente ao que é fisicamente, ou seja, não existe correspondência entre o gênero de sua genitália e o seu gênero psíquico. 


Não é uma anomalia. Não é uma doença mental.



Autor: João W. Nery
Editora: LeYa
Páginas: 336.
Classificação: 5/5 estrelas.

Links: Skoob, Goodreads





Sinopse



Aos 2 anos, Joana queria ser tratada por "ele". Enquanto crescia, a situação persistia: queria que tratassem-na no masculino, gostava de 'brincadeiras de meninos", gostava de se vestir como tal. Nunca entendeu porque era uma garota, porque devia ser menina e não menino. Odiava quando era obrigada a usar vestidos.

Apaixonou-se por garotas e nunca aceitou seu corpo feminino.

Por que ela tinha que ter nascido naquele corpo? No corpo errado?

Sempre castigou-se por isso.

Em casa, todos tentavam fazer Joana mudar de ideia, aceitar sua condição. Então, quando brincava, fingia que era João.

Quanto mais crescia e quanto mais seu corpo se desenvolvia, menos gostava dele. Invejava os meninos.

Em sua vida teve diversas mulheres, sempre exigindo que fosse tratada no masculino: por João. Quanto mais o tempo passava, mais Joana virava João. Até que passou a facilmente a ser confundida por homem, o que provocava imensa satisfação. Virou João.

Esta autobiografia, relata a vida do primeiro transexual-homem -mulher que se tornou homem, ou melhor, homem que nasceu no corpo de uma mulher - do Brasil, retratando como foram suas experiências, dificuldades e problemas. João permite que penetremos em sua alma para entendermos como se sentia perante uma sociedade separada por gêneros.



Na época da ditadura militar no Brasil, cirurgias para mudança de gênero eram proibidas e os médicos podiam serem presos. João passou anos esperando que o país tivesse tecnologia e conhecimentos suficientes para realizar a cirurgia de mudança de sexo (além da legalidade), que até então só ocorria, com muita raridade e dificuldade nos Estados Unidos. Sua situação era mais complicada: um corpo de mulher precisava ser transformado em corpo de homem. Até hoje, esse procedimento está em desenvolvimento e pesquisa, ainda continua sendo um procedimento experimental com resultados insatisfatórios. O contrário seria mais "fácil", mesmo que fosse somente uma mudança 'aparente'.


João, desesperado e infeliz, ofereceu-se como cobaia sendo transformado no primeiro transexual-masculino, ilegalmente. Tornando-se um teste até para o tratamento hormonal de testosterona, situação que gerou más consequências para a saúde no futuro. 

Entretanto, não se arrependeu, queria mesmo é ser homem de corpo também, de alma já era. Nasceu assim.


Minha Ínfima Opinião



Há anos eu queria ler esse livro por indicação de uma amiga. Ao me relatar um pouco da vida de João, fiquei extremamente curiosa para entender a alma de uma pessoa transexual que, até então, não me era claro.


Este livro foi um aprendizado emocionante. João me colocou dentro dele, mostrou-me o que é ser ele. Senti suas angústias, suas felicidades e até o profundo amor por um filho.

João sofreu muito. Teve que abrir mão de muitas coisas e até mesmo de sua carreira. 

As cirurgias foram complicadíssimas. Se hoje a mudança de sexo é complicada, imagina a 30/40 anos atrás. E João passou por tudo isso para pode adequar seu corpo à sua alma.


Hoje, o ministério da saúde reconhece transexuais, mas o poder judiciário continuar a ignorá-los, ou seja, depois de adequar seu corpo, a pessoa continua tendo o nome errado. É possível colocar uma espécie de 'nome fantasia' mas, ainda sim, João sempre será Joana nos documentos. Por conta disso, ele foi obrigado a burlar algumas leis.


João viveu muitas batalhas. Teve inúmeras experiências, e o mais importante, aprendeu que determinadas coisas não o torna menos homem ou mais homem.



Uma característica que me encantou muito no livro é que cada capítulo possui uma citação condizente com o que ele diz no capítulo, no qual me encantaram muito! Pode ser uma frase de um filósofo, de um escritor ou um poema de João. Seus poemas são lindos.


Cada capítulo do livro representa uma fase da vida dele, um acontecimento importante ou discorre sobre uma amizade significativa.


Saiba mais sobre João W. Nery e sua história: se você quiser saber um pouco mais sobre João, lugares não faltam. Ele já deu diversas entrevistas, possui blog e página no facebook e foi até ao Programa do Jô.


O autor de Viagem Solitária também possui blog: clique aqui para acessar.
Visite também sua página no facebook: clique aqui para acessar.


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Resenha: Fortaleza Negra - Kel Costa

Resenha: Fortaleza Negra - Kel Costa




Resenha do livro Fortaleza Negra da autora Kel Costa


Vampiros x minotauros x humanos. Engraçado e empolgante!


Me surpreendi com o livro. Gostei muuito e já quero ler a continuação!

Classificação: 4/5 estrelas.

Autora: Kel Costa
Editora: Jangada
Lançamento: 2014
Páginas: 416

Links: Skoob, Goodreads.


Sinopse


Nosso planeta vive numa nova era: a Terra é dominada por vampiros!

No ano de 1985, o chefe de Estado da antiga União Soviética foi assassinado e em seu lugar entrou um vampiro chamado Mikhail Gorbachev, pondo fim à Guerra Fria. 

Numa transmissão mundial, os cinco vampiros mais poderosos e antigos da Terra informaram que seriam os líderes daquela região. Depois, sequiosos por mais poder, iniciaram uma guerra com o mundo até que todos os países cederam, tendo então todo o planeta no domínio dos vampiros. E seus vampiros subordinados assumiram os principais e mais importantes cargos. 

A dominação teve suas vantagens, por exemplo, não havia mais guerra entre os humanos, os crimes também não existiam mais. Afinal, que lógica havia deixar os humanos se matarem? Se fossem para serem mortos, que fosse pelo menos servindo de alimento!

Além de vampiros, também existem centauros e minotauros. Ambos, inimigos dos vampiros e temidos pelos humanos. Quando aparecem, destroem tudo e todos. As pessoas não podem mais sair a noite e vivem em constante medo e insegurança.

Shasha, uma garota de cabelos laranja de 16 anos, morava nos Estados Unidos com sua família. Era rica e tinha uma vida considerada "normal" já que sua cidade ainda não havia sido atacada por minotauros. Um dia, isso passa a acontecer. Desesperado, seu pai, um importante biólogo, não vê outra alternativa a não ser levar sua família para a Fortaleza Negra

O que seu pai tinha de tão importante para poder escolher morar lá? 

A Fortaleza negra é uma cidade negra, localizada na Rússia, cercada por muros altos e impenetráveis, onde vivem os 5 mestres, os vampiros e os humanos mais importantes da Terra.

Inconformada, Shasha não aceita a mudança mas, uma vez lá dentro, passa a reconsiderar sua opinião. Na cidade negra, a família - Shasha, seus pais e seu irmão- conhecem os misteriosos e temerosos mestres que só são vistos por quem reside no lugar, além disso, eles têm de se adaptar a nova e estranha realidade. 

Em um lugar cheio de regras e mistérios, Shasha vive se metendo em confusão. Inteligente e questionadora, não consegue permanecer quieta por muito tempo e não leva desaforo para casa. Misturando sua curiosidade e coragem adolescente sempre está na mira dos mestres. Sua sorte é que seu pai é de tanta importância para a sociedade vampírica que muitas vezes sai ilesa, mas não sempre.


Acontece que o problema não são os vampiros e sim os centauros e minotauros: o que fazer com estes seres monstruosos e violentos que estão atacando as cidades com mais frequência? É claro que um dia não serão apenas os humanos a sofrerem com os ataques. Aliás, os vampiros também sofrem já que menos humanos significa menos comida.


Minha ínfima opinião


Sendo uma grande fã da Anne Rice e suas crônicas vampirescas, no começo, achei o livro completamente sem nexo e com uma história louca. Tive que abrir minha cabeça e deixar a Anne de lado: seus vampiros, para mim, são a perfeição e os verdadeiros vampiros! 

Deparando-me com vampiros tão diferentes numa realidade igualmente distinta, não deu outra, achei absurdo! Entretanto, é claro que cada autor tem sua liberdade de criar a realidade de seus universos e seus personagens (principalmente suas características) da maneira que preferir. 

Deixando minha cabeça dura de lado, ao aceitar essa realidade da autora, mergulhei no universo criado por Kel Costa.


É diferente de tudo que já li. E esse mistura de vampiros, minotauros e centauros... para mim é inédita. 


Além de toda essa realidade e confusão, também há romance. Um romance bem diferente, quem gosta de cenas picantes vai curtir o livro. Eu não gosto. Me senti incomodada em algumas partes, mas foi bem interessante. ahaha 


Esse livro é só o primeiro de uma trilogia e, nossa, acabou de uma forma que eu preciso muito ler a continuação.


O que não gostei:


 Primeiramente, é um livro nacional de fantasia. A estória se passa na Terra, nos países que conhecemos, mas não há personagens brasileiros e nada relacionado com o Brasil. A ambientação fica entre EUA e Rússia (por que será, né?). 

Shasha e sua família são americanos (com exceção da mãe que é Russa).

E eu me pergunto, por que não Brasil, minha gente? Já basta termos uma preferência nacional por livros americanos, ainda temos que ler livros brasileiros com personagens americanos? Em determinadas situações precisamos ser nacionalistas (apenas minha ínfima opinião). Fora isso, gostei do livro.

Aliás, tem algumas situações que ocorreram, para mim, que me fiz diversas perguntas, nada de tão importante, apenas pequenos detalhes (sou detalhista) que dá para deixar passar. 

Mesmo assim, eu realmente gostei do livro.


A escrita da autora é fluída e gostosa. Tanto que li o livro rapidinho: 3 ou 4 dias.


Os personagens são divertidos e bem desenvolvidos.  Shasha e seus amigos são uma figura! 


Tem tudo para ser uma ótima série! Aguardo ansiosa para ler os próximos livros da trilogia.


Sobre o livro


A qualidade do livro é ótima! Nas últimas páginas há algumas ilustrações dos personagens: de Shasha, dos vampiros mestres, centauros, minotauros e da Fortaleza Negra. A folha das ilustrações tem uma qualidade boa também, o único problema é que depois de um tempo elas soltam. A partir de todas as ilustrações, que são lindíssimas, dá para ler a o livro já imaginando todos os personagens. Adorei a ideia!


Essa foi minha ínfima opinião sobre o livro! E a sua? Conta aí para mim nos comentários


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Resenha: Te Esperarei Por Toda Minha Vida - Megan Maxwell

Resenha: Te Esperarei Por Toda Minha Vida - Megan Maxwell






Resenha: Te esperarei por toda a minha vida - Megan Maxwell



Romance histórico sem tradução para o português. A tradução dos fãs é facilmente encontrada na internet.




Viagem no tempo. Maldições. Engraçado. Previsível. Leitura deliciosa e viciante.



Autora: Megan Maxwell
Editora: Éride Ediciones
Lançamento: 2012
Tradutora: traduzido por fãs
Páginas: 280 (e-book), 308 (físico em espanhol)
Classificação: 3,8/5 estrelas





Sinopse


Quando pequena, Montse perdera a mãe e seu pai quase não tinha cuidados com ela: enquanto trabalhava sempre a deixava largada na rua ou a obrigava a trabalhar. 

Erika, uma cigana escocesa, comovida por vê-la na rua durante uma chuva intensa, a chama para se proteger da tempestade em sua tenda. Montse aceita e se depara com uma curiosa bola de cristal. Quando finalmente toma coragem de perguntar o que é, a cigana explica que é uma bola de cristal mágica que pode realizar três desejos

E é o que Montse faz, ela deseja: ser bonita como as garotas da televisão, ter um trabalho que goste fora da Espanha (onde morava), viver em um castelo muito bonito com um príncipe lindo e que a ame.

A partir deste dia, a menina passa a sonhar com um homem e um castelo, este mais tarde descoberto como um castelo real existente na Escócia. 

A cigana torna-se uma segunda mãe mas, quando a menina completa 16 anos, parte rumo a Escócia, sua terra Natal. 

Os anos passam e Montse, morando agora em Londres, era linda e adorava seu emprego, mas sempre pensou que fosse por seu próprio mérito.


Quando sua melhor amiga ganha uma rifa para uma viagem a Escócia, o lugar do castelo dos sonhos de Montse, elas não pensam duas vezes. Viajam em três: Julia, Juana e Montse.


Durante a viagem, Montse e suas amigas encontram a cigana e, vendo novamente a bola de cristal, ela faz mais três desejos.

É claro que estando na Escócia, a terra das lendas, tudo pode acontecer. O trio nunca imaginaria que os desejos se realizassem e pior, se realizassem no século XIX, numa doida e divertida volta no tempo. 


As três moças, acostumadas com a tecnologia dos anos 2000 e todos o confortos e facilidades que vem com ele, vão parar no ano de 1689, onde não havia nada de nossa modernidade! Imagina as situações engraçadas que passarão! 



Minha ínfima opinião


Li o livro apenas por estar participando de um clube de leitura. O livro escolhido para o mês de janeiro foi esse. Ele não possui tradução em português, somente a tradução feita por fãs que é facilmente encontrada na internet.

Eu nunca havia lido um romance histórico e esse foi bem gostoso de ler.

O final previsível e clichê de maneira alguma me chateou, acredito que seja o estilo da história. Não teria graça se não terminasse da forma que terminou!

É um livro bem gostoso de ler e muito engraçado! E olha que para eu dar risada de algum livro é raro. 

Por mais que seja um livro bonitinho e engraçado, tem seus furos. Muitas coisas ficaram no ar e algumas delas acontecem sem explicação (e sem nexo). 

Excluindo isso, é uma leitura que vale a pena ler sim!  É bem divertida!


Você leu o livro? Me conta a sua opinião aí nos comentários!
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13 livros recomendados pela Emma Watson

13 livros recomendados pela Emma Watson

13 livros recomendados pela Emma Watson


O post de hoje é a lista de livros favoritos de Emma Watson. Apenas um deles não foi traduzido para o português.





1) O BGA - Roald Dahl
Links: Skoob, Goodreads

Sofia era uma menina órfã que vivia em um orfanato. Uma noite, em plena Hora das Bruxas, ela é raptada por um gigante orelhudo que a descobriu espiando pela janela. Mas Sofia logo descobriu que ela não precisava ter medo daquele gigante, que era amigável e tinha como função soprar sonhos nas janelas das crianças.
Ao lado dele, ela bola um plano para acabar com os gigantes maus, que adoram devorar "serumanos". Um plano que envolve pesadelos terríveis e a rainha da Inglaterra.

Emma: "Meu pai leu para mim quando eu era criança. Eu sou realmente apaixonado por esse livro."


2) O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
Links: Skoob, Goodreads.

Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. 

Emma: "Eu gosto de livros que não são apenas lindos, mas que possuam memórias em si mesmos. Assim como tocar uma música, pegar um livro novo que contem memórias podem levá-lo de volta para outro lugar ou outro tempo."



3) A Nascente (volume 1) - Ayn Rand
Links: Skoob, Goodreads.

Howard Roark é um jovem determinado que largou uma prestigiosa faculdade de arquitetura pouco antes de se formar e se recusa a seguir os padrões de uma sociedade que rejeita seu modo independente de pensar e agir. Decidido a não empregar seu talento para perpetuar estilos ultrapassados, ele prefere aceitar trabalhos mal remunerados, que demandam apenas força braçal.
Neste polêmico romance, a célebre escritora Ayn Rand narra a história da luta de Roark, um homem de integridade inabalável, que enfrenta obstáculos como o desemprego, a ruína financeira e a humilhação pública, porém nunca abre mão de seus valores.
Apesar da pressão social, profissional e financeira para que se adapte aos modelos estabelecidos, Roark luta para combater três tipos de indivíduos: os tradicionalistas, que, presos ao passado, não conseguem ver as inovações propostas pelo jovem visionário; os conformistas, que, incapazes de atender à própria vontade, aceitam passivamente as regras e os valores definidos por outras pessoas; e os parasitas, que rejeitam o herói autoconfiante, que vive para si próprio e não se deixa explorar por ninguém.

Emma: "Eu não o levo longe demais, mas eu gostava dele. "


4) Os Resíduos do Dia - Kazuo Ishiguro
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O mordomo Stevens, já próximo da velhice, rememora as três décadas dedicadas à casa de um distinto nobre britânico, lord Darlington, hoje ocupada por um milionário norte-americano. Por insistência do novo patrão, Stevens sai de férias em viagem pelo interior da Inglaterra. O mordomo vai ao encontro de miss Kenton, antiga companheira de trabalho, hoje mrs. Benn. No caminho, recorda passagens da vida de lord Darlington e reflete sobre o papel dos mordomos na história britânica. Num estilo contido, o narrador-protagonista acaba por revelar aspectos sombrios da trajetória política do ex-patrão, simpatizante do nazismo, ao mesmo tempo que deixa escapar sentimentos pessoais em relação a miss Kenton, reprimidos durante anos.

Emma: "Parte de mim é muito ressentida com essa mentalidade britânica que não é bom expressar sentimentos de qualquer tipo - não é bom ou corajoso. Mas eu também aprecio isso."



5) Jogo da Velha - Malorie Blackman
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 Um Romeu e Julieta em preto e branco, Jogo da velha, de Malorie Blackman, é um thriller chocante, que revelou a autora como uma das grandes revelações da literatura britânica. Negro vira branco, branco se torna negro, e somente um fato é certo: supor qualquer coisa pode ser fatal.
Em uma Inglaterra alternativa, a sociedade é dividida entre zeros, os brancos, e Cruzes, os negros. Aos zeros só é permitido estudar até um certo nível, eles precisam morar em lugares mais afastados e violentos, quase não alcançam representatividade política e quase nunca conseguem se tornar bem-sucedidos. Os Cruzes, por outro lado, são a classe dominante: mais rica, importante e privilegiada.
Callum McGregor, de 15 anos, é um zero, filho da ex-governanta da família de Persephone Hadley. Filha de um importante político Cruz extremamente racista, cuja eleição a primeiro-ministro é tida como certa, Persephone cresceu em meio ao luxo e ao poder. Amigos durante a infância, Callum e Persephone se vêem crescendo em um mundo onde brancos e negros simplesmente não se misturam, e percebem que o amor que nasceu entre os dois só poderá continuar se ninguém descobrir.
Depois que Callum consegue uma das pouquíssimas vagas para brancos na escola particular exclusiva de Persephone, tem início uma vertiginosa escalada da violência e a luta pelo amor que nasce entre os dois logo se mostra impossível de ser vencida. De um lado, laços familiares superficiais que só se sustentam nas aparências e no dinheiro; do outro, uma família tão afetada pelo racismo, pela dor e pela violência que acaba se desintegrando. A sociedade não consegue aceitar o amor entre zeros e Cruzes, mas Persephone e Callum recusam-se a esquecer o que sentem um pelo outro.

Emma: "O melhor livro do mundo!"




6) O Poder dos Quietos - Susan Cain
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Como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar

O que Albert Einstein, Barack Obama, Chopin, Steven Spielberg, J. K. Rowling e Bill Gates têm em comum? A resposta é o sucesso, e a introversão.

Pelo menos um terço das pessoas que nós conhecemos são introvertidas. Eles são aqueles que preferem escutar a falar, ler a ir a festas; que inovam e criam, mas não gostam de autopromoção; que se beneficiam trabalhando por conta própria mais do que em grupo. Embora sejam rotulados de quietos, é aos introvertidos que devemos muitas das grandes contribuições à sociedade.
Com argumentos cativantes, uma pesquisa extensa e cheio de inesquecíveis histórias reais, O poder dos quietos mostra como os introvertidos são subvalorizados, e como todos perdem com isso. Partindo da ascensão do ideal de extroversão no século XX, Susan Cain questiona os valores dominantes no mundo empresarial de hoje, no qual a colaboração forçada pode bloquear o caminho da inovação e no qual o potencial de liderança dos introvertidos é frequentemente negligenciado.
De modo inspirador, a autora nos apresenta histórias de introvertidos de sucesso e oferece inestimáveis conselhos sobre como os tímidos podem tirar vantagem das suas características. Em O poder dos quietos, Susan Cain contempla também as crianças introvertidas em capítulo especial com dicas para pais e professores.
Um livro extraordinário, que tem o poder de mudar para sempre a maneira como os introvertidos se veem e, talvez mais importante, como as outras pessoas os veem.

Emma: "Se você for qualquer coisa que não seja uma pessoa extrovertida, você é feito a acreditar que há algo errado com você. É como a história da minha vida. Perceber isso foi muito estimulante, porque eu me sentia como, 'Oh meu Deus, deve haver algo de errado comigo, porque eu não quero sair e fazer o que todos os meus amigos querem fazer.' "  


7) Só Garotos - Patti Smith
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Crescida numa família modesta de Nova Jersey, Patti Smith trabalhou em uma fábrica e entregou seu primeiro filho para adoção, antes de se mandar para Nova York, com vinte anos, um livro de Rimbaud na mala e nada no bolso. Era o final dos anos 1960, e Patti teve de se virar como pôde - morou nas ruas de Manhattan, dividiu comida com um mendigo, trabalhou e dormiu em livrarias e até roubou os colegas de trabalho, enquanto conhecia boa parte dos aspirantes a artistas que partilhavam a atmosfera contestadora do 'verão do amor'. Foi então que conheceu o rapaz de cachos bastos que seria sua primeira grande paixão - o futuro fotógrafo Robert Mapplethorpe, para quem Patti prometeu escrever este livro, antes que ele morresse de aids, em 1989. 'Só Garotos' é uma autobiografia nada convencional. Tendo como pano de fundo a história de amor entre Patti e Mapplethorpe, o livro é também um retrato confessional da contracultura americana dos anos 1970. Muitas vezes sem dinheiro e sem emprego, mas com disposição e talento, os dois viveram intensamente períodos de grandes transformações e revelações - até mesmo quando Robert assume ser gay ou quando suas imagens ousadas e polêmicas começam a ser reconhecidas e aclamadas pelo mundo da arte. 

Emma: "O livro é tão honesto e corajoso. Eu amei a forma como ela vê o mundo. Eu realmente senti que a vida era mais bonita depois que eu o li, e eu me senti mais esperançosa. "


8) A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Záfon
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Numa madrugada de 1945, em Barcelona, Daniel Sempere é levado por seu pai a um misterioso lugar no coração do centro histórico: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Lá, o menino encontra A Sombra do Vento, livro maldito que mudará o rumo de sua vida e o arrastará para um labirinto de aventuras repleto de segredos e intrigas enterrados na alma obscura da cidade, A busca por pistas do desaparecido autor do livro que o fascina transformará Daniel em um homem ao iniciá-lo no mundo do amor, do sexo e da literatura.
Numa narrativa de ritmo eletrizante que mistura gêneros como o romance de aventuras de Alexandre Dumas, a novela gótica de Edgar Allan Poe e os folhetins amorosos de Victor Hugo, Carlos Ruiz Zafón mantém o leitor em estado de contínuo suspense. Ambientada na Espanha franquista da primeira metade do século XX, entre os últimos raios de luz do modernismo e as trevas do pós-guerra, A Sombra do Vento é uma obra sedutora, comovente e impossível de largar. Uma grandiosa homenagem ao poder místico dos livros.

Emma: Zafón é um dos autores favoritos de Emma. Ela disse a Scholastic em 2007 que A Sombra do Vento era um de seus livros favoritos.


09) Carta de Amor aos Mortos - Ava Dellaira
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Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

 Emma: Quando ela terminou o livro, Emma twittou para o autor que a amava livro. "Você não pode obter um endosso melhor do que isso!"


10) Pequenas Delicadezas - Cheryl Strayed
Links: Skoob, Goodreads

Centenas de pessoas buscaram os conselhos de Cara Doçura (Dear Sugar, no original), na coluna do site Rumpus – uma comunidade on-line sobre literatura, e encontraram muito mais que uma conselheira, vasculhando as ansiedades contemporâneas. Por trás do anonimato, a best-seller Cheryl Strayed, autora de Livre, respondia a todos para ajudar a entender a essência das aflições pelas quais passavam, como uma pessoa real e sem temer a exposição.
O livro Pequenas delicadezas reúne uma seleção do melhor das colunas de Cheryl e, a cada mensagem, a escritora oscila entre a compaixão, o humor e a empatia, sem abrir mão de uma honestidade absoluta sobre sua compreensão da natureza humana. 
Ainda que se trate de trocas íntimas entre estranhos, nem por isso Doçura deixa de ser uma espécie de amiga próxima, sábia e verdadeira. Ela é amável, mas diz algumas verdades que precisam ser ouvidas. Não fica constrangida com as emoções dos leitores, ou com as próprias, e, por isso mesmo, é capaz de ajudar compartilhando suas histórias, além de situações nas quais se sentiu frustrada e perdida e se reencontrou novamente.

Emma devorou três obras de Strayed - Pequenas Coisas bonitas, Tocha, e Wild num período de três semanas.


11) A Culpa é das Estrelas - John Green
Links: Skoob, Goodreds

Hazel foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tevê e lendo Uma aflição imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem resposta. Essa era sua rotina até ela conhecer Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que perdeu uma perna devido a um osteosarcoma, em um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Como Hazel, Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Com a ajuda de uma instituição que se dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor de Uma aflição imperial, em busca das respostas que desejam. 
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar

Emma: "A história agarrou Emma Watson de uma forma que ela twitou ao autor sobre ter lido o livro até as quatro da manhã."




12) Carta á Minha Filha - Maya Anglelou
Links: Skoob, Goodreads


Maya Anglelou escreveu um livro a todas as mulheres do mundo, filhas que ela adotou independentemente da cor, do credo, da nacionalidade, da orientação sexual ou da educação que receberam. No livro Cartas a minha filha, a autora descreve suas experiências em diversos momentos de sua vida, com pessoas de todos os tipos, credos e culturas. Situações embaraçosas, perigosas e divertidas, que mostram que os erros e acertos podem levar a um crescimento pessoal, como o próprio fato dela ter se tornado mãe ainda adolescente, e o sacrifício de sua juventude para dar uma boa educação ao filho. "Você não pode controlar todos os fatos que acontecem em sua vida, mas pode decidir não ser diminuída por eles", ensina Maya.

Quando Angelou morreu, Emma fez uma homenagem a ela no Twitter, escrevendo: "Vamos saborear sua vida e palavras para sempre. Nós te amamos profundamente".




13) O Oposto da Solidão - Marina Keegan
Links: Skoob, Goodreads

Esse livro é o único da lista que não ganhou tradução em português.


A estrela Marina Keegan estava em ascensão quando se formou em Yale em maio de 2012. Ela tinha uma peça que estava para ser apresentada no Festival Fringe International New York e um emprego à sua espera no New Yorker. Tragicamente, cinco dias após a graduação, Marina morreu em um acidente de carro. 

Sua família, amigos e colegas juntaram-se para criar um memorial, seu último ensaio inesquecível para a Yale Daily News. O Oposto da Solidão se tornou viral. Mesmo que tendo apenas 22 anos quando morreu, Marina deixou para trás um rico tesouro, uma expansiva prosa que, como seu título, captura a esperança, incerteza e possibilidade de sua geração. O oposto da solidão é um conjunto de ensaios e histórias de Marina que articula a luta universal que todos nós enfrentamos: descobrir o que queremos ser e como podemos aproveitar os nossos talentos para fazer um impacto no mundo.

Emma: Depois de ler o livro, Emma começou um diálogo sobre o trabalho de Keegan no Twitter e conectou-se com outros leitores que se sentiram profundamente tocados pela escrita.



FONTE: BookBub Blog




Eu já li O Pequeno Príncipe e A Culpa é das Estrelas (não é um dos meus favoritos, mas até que eu recomendaria).

Você já leu algum livro da lista? Ficou com vontade de ler algum?



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Resenha: Meus Desacontecimentos - Eliane Brum

Resenha: Meus Desacontecimentos - Eliane Brum


Autora: Eliane Brum
Editora: LeYa
Lançamento: 2014.
Páginas: 144
Classificação: 4/5 estrelas.
Links: Skoob, Goodreads.

Nesse livro, Eliane Brum relata sua história com as palavras e como elas salvaram e marcaram sua vida.


Esse livro é mais uma daquelas biografias que não parece biografia.
Eu estava a procura de livros para encaixar no meu desafio dos 50 livros em um ano quando vi esse livro e baixei. A princípio, eu havia desistido da leitura, mas como estava sem um e-book curto para ler, acabei optando por ele. 
Geralmente, sempre tenho um livro físico na mão e um e-book no celular, caso não dê para ler o físico, opto pelo digital.  Em uma dessas situações, comecei a ler Meus Desacontecimentos e me surpreendi. Eu nunca tinha ouvido falar desse livro e nem da autora e não dava nada por ele. 
Que escrita essa mulher tem!  me lembrou muito a de Clarice Lispector, não sei se foi impressão minha, quem leu me diz, por favor.rs Brum nos faz refletir.
É daquelas leituras que necessita de atenção, caso contrário, você corre o risco de perder as mensagens, e precisará reler para entender sobre o que ela está falando depois. Não gostei de ler pelo e-book justamente por conta disso. 

Outra coisa que me surpreendeu, é que quando eu disse que li esse livro lá no facebook, muitas pessoas me falaram que já leram e que amavam. Como que eu não conhecia esse livro? Ainda bem que descobri por acaso.

A autora publicou um livro quando criança, aos 11 anos, estou louca para ler. Me disseram que é muito bom!

Não sei o que dizer sobre esse livro, Brum me tirou as palavras. Você tem que ler para entender como o Eliane te toca com as palavras e com sua história.
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Resenha: Relato de Um Náufrago - Gabriel García Marquez

Resenha: Relato de Um Náufrago - Gabriel García Marquez

Este livro tem diversas edições, sendo a da foto a mais recente. 
Os dados sobre o livro são em relação a esta edição.

A primeira edição foi lançada em 1970.

"RELATO DE NÁUFRAGO que esteve dez dias à deriva numa balsa, sem comer nem beber, que foi proclamado herói da pátria, beijado pelas rainhas de beleza, enriquecido pela publicidade e logo abandonado pelo governo e esquecido para sempre."

Autor: Gabriel García Márquez
Editora: Record
Lançamento: 20013
Tradutor: Remy Gorga Filho.
Páginas: 144
Links: Skoob, Goodreads
Classificação: 4/5 estrelas. 


Li praticamente em um único dia! Esse livro é daqueles que você começa e só para quando lê a última página.



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Melhores leituras de 2015

Melhores leituras de 2015

Leia a resenha de Criança 44
Recebi esse livro de um "clube de livro secreto" que eu participei entre os anos de 2014 e 2015. O clube funcionava assim: cada pessoa do grupo emprestava um livro secreto que passava de mão em mão até todos do círculo lerem, acho que durou um pouco mais de um ano. Eu já havia me interessado pelo título e sinopse do livro e ao recebê-lo fiquei muito feliz. Quando comecei a ler não parei mais, li em dois ou três dias. Todo tempo que eu tinha disponível eu só lia. Foi uma grande surpresa! Ele é simplesmente sensacional! Um dos melhores livros que li na minha vida!
A história se passa numa oprimida União Soviética que na visão de Stalin, era um estado perfeito onde não existia crime. 
No ponto de vista da população, também não há crimes, mas a URSS está longe de ser perfeita. Quando uma criança é encontrada morta próxima aos trilhos de um trem, o detetive Liev é chamado para 'investigar' o caso. Todos estão convencidos que a morte foi causada por um acidente de trem, já que não existem crimes na URSS. Não é isso que a família do garoto pensa. Como investigar um caso de assassinato num lugar onde todos acreditam que não há crimes? Ou é pelo menos isso que Stalin faz a URSS acreditar. 
Esse livro é inspirado na história verídica de um dos maiores serial killers da história, o Estripador de Rostov foi responsável por 52 assassinatos. 



Esse é o terceiro livro da série "Mago" composta por quatro livros escritos por Raymond E. Feist ("ô caaaaara!! Sou fã). A estória acontece um ano depois do desfecho do segundo livro intitulado "Mago: mestre" e toma um rumo totalmente diferente. Sem dúvida, foi o melhor livro da série até agora.
Eu me apaixonei por essa série desde o primeiro livro e a cada livro que leio, me torno ainda mais fã. Fantasia é meu gênero favorito e Feist tem como inspiração adivinha quem? Óbviiiiiio, o grande "Senhor da Fantasia": Tolkien!
Se você ainda não começou a ler essa saga, recomendo! 
Resenha em breve.



Leia a resenha de A Mulher do Viajante no Tempo.
Em 2015 tomei uma decisão: sair da minha zona de conforto e ler vários gêneros. "A Mulher do Viajante no Tempo" foi o livro de romance que eu escolhi, aliás, vi esse livro por acaso no skoob e resolvi lê-lo. As críticas eram bem divididas e eu quis ler para ter minha própria opinião. Não sou muito adepta a livros de romance, mas eu me surpreendi.
Esse livro tem um pouco de tudo. É dramático, romântico, tem suspense, situações tristes e alegres. É lindo e delicado! Eu fico pensando em como a autora conseguiu pensar em toda essa estória.
As viagens no tempo são um pouco confusas no começo, mas quando você entende o que está acontecendo... o que não demora, fica maravilhoso! As lacunas que a autora deixa nos capítulos, todas acabam fazendo sentido. Achei genial.
Quando terminei chorei muito e passei uma semana pensando sobre a história. Recomendo muito. 

Eu li as "crônicas vampirescas" há uns 10 anos atrás e adorei. Em 2015, sem lembrar praticamente nada da série eu reli os dois primeiros volumes: Entrevista com o Vampiro e O Vampiro Lestat. 
Foi como ler pela primeira vez. Eu recordava apenas que havia gostado muito dos livros e sobre o que cada um falava. Me surpreendi mais uma vez.
Gostei muito mais dos livros nessa última leitura. O Vampiro Lestat, por enquanto, é o meu livro favorito da série e um dos melhores lidos no ano.
Adora a Anne Rice e sua escrita elegante. Os vampiros dessa série são reais e a história é contada de uma forma que as vezes penso que eles realmente existem (só por uns segundos, não me zoem, haha, não acredito em vampiros). Lestat, é claro, é o melhor vampiro da face da Terra. Se você gosta de vampiros, precisa ler esse clássico. Resenha em breve.

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