13 livros recomendados pela Emma Watson

em 21 de fevereiro de 2016

13 livros recomendados pela Emma Watson


O post de hoje é a lista de livros favoritos de Emma Watson. Apenas um deles não foi traduzido para o português.





1) O BGA - Roald Dahl
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Sofia era uma menina órfã que vivia em um orfanato. Uma noite, em plena Hora das Bruxas, ela é raptada por um gigante orelhudo que a descobriu espiando pela janela. Mas Sofia logo descobriu que ela não precisava ter medo daquele gigante, que era amigável e tinha como função soprar sonhos nas janelas das crianças.
Ao lado dele, ela bola um plano para acabar com os gigantes maus, que adoram devorar "serumanos". Um plano que envolve pesadelos terríveis e a rainha da Inglaterra.

Emma: "Meu pai leu para mim quando eu era criança. Eu sou realmente apaixonado por esse livro."


2) O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
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Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. 

Emma: "Eu gosto de livros que não são apenas lindos, mas que possuam memórias em si mesmos. Assim como tocar uma música, pegar um livro novo que contem memórias podem levá-lo de volta para outro lugar ou outro tempo."



3) A Nascente (volume 1) - Ayn Rand
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Howard Roark é um jovem determinado que largou uma prestigiosa faculdade de arquitetura pouco antes de se formar e se recusa a seguir os padrões de uma sociedade que rejeita seu modo independente de pensar e agir. Decidido a não empregar seu talento para perpetuar estilos ultrapassados, ele prefere aceitar trabalhos mal remunerados, que demandam apenas força braçal.
Neste polêmico romance, a célebre escritora Ayn Rand narra a história da luta de Roark, um homem de integridade inabalável, que enfrenta obstáculos como o desemprego, a ruína financeira e a humilhação pública, porém nunca abre mão de seus valores.
Apesar da pressão social, profissional e financeira para que se adapte aos modelos estabelecidos, Roark luta para combater três tipos de indivíduos: os tradicionalistas, que, presos ao passado, não conseguem ver as inovações propostas pelo jovem visionário; os conformistas, que, incapazes de atender à própria vontade, aceitam passivamente as regras e os valores definidos por outras pessoas; e os parasitas, que rejeitam o herói autoconfiante, que vive para si próprio e não se deixa explorar por ninguém.

Emma: "Eu não o levo longe demais, mas eu gostava dele. "


4) Os Resíduos do Dia - Kazuo Ishiguro
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O mordomo Stevens, já próximo da velhice, rememora as três décadas dedicadas à casa de um distinto nobre britânico, lord Darlington, hoje ocupada por um milionário norte-americano. Por insistência do novo patrão, Stevens sai de férias em viagem pelo interior da Inglaterra. O mordomo vai ao encontro de miss Kenton, antiga companheira de trabalho, hoje mrs. Benn. No caminho, recorda passagens da vida de lord Darlington e reflete sobre o papel dos mordomos na história britânica. Num estilo contido, o narrador-protagonista acaba por revelar aspectos sombrios da trajetória política do ex-patrão, simpatizante do nazismo, ao mesmo tempo que deixa escapar sentimentos pessoais em relação a miss Kenton, reprimidos durante anos.

Emma: "Parte de mim é muito ressentida com essa mentalidade britânica que não é bom expressar sentimentos de qualquer tipo - não é bom ou corajoso. Mas eu também aprecio isso."



5) Jogo da Velha - Malorie Blackman
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 Um Romeu e Julieta em preto e branco, Jogo da velha, de Malorie Blackman, é um thriller chocante, que revelou a autora como uma das grandes revelações da literatura britânica. Negro vira branco, branco se torna negro, e somente um fato é certo: supor qualquer coisa pode ser fatal.
Em uma Inglaterra alternativa, a sociedade é dividida entre zeros, os brancos, e Cruzes, os negros. Aos zeros só é permitido estudar até um certo nível, eles precisam morar em lugares mais afastados e violentos, quase não alcançam representatividade política e quase nunca conseguem se tornar bem-sucedidos. Os Cruzes, por outro lado, são a classe dominante: mais rica, importante e privilegiada.
Callum McGregor, de 15 anos, é um zero, filho da ex-governanta da família de Persephone Hadley. Filha de um importante político Cruz extremamente racista, cuja eleição a primeiro-ministro é tida como certa, Persephone cresceu em meio ao luxo e ao poder. Amigos durante a infância, Callum e Persephone se vêem crescendo em um mundo onde brancos e negros simplesmente não se misturam, e percebem que o amor que nasceu entre os dois só poderá continuar se ninguém descobrir.
Depois que Callum consegue uma das pouquíssimas vagas para brancos na escola particular exclusiva de Persephone, tem início uma vertiginosa escalada da violência e a luta pelo amor que nasce entre os dois logo se mostra impossível de ser vencida. De um lado, laços familiares superficiais que só se sustentam nas aparências e no dinheiro; do outro, uma família tão afetada pelo racismo, pela dor e pela violência que acaba se desintegrando. A sociedade não consegue aceitar o amor entre zeros e Cruzes, mas Persephone e Callum recusam-se a esquecer o que sentem um pelo outro.

Emma: "O melhor livro do mundo!"




6) O Poder dos Quietos - Susan Cain
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Como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar

O que Albert Einstein, Barack Obama, Chopin, Steven Spielberg, J. K. Rowling e Bill Gates têm em comum? A resposta é o sucesso, e a introversão.

Pelo menos um terço das pessoas que nós conhecemos são introvertidas. Eles são aqueles que preferem escutar a falar, ler a ir a festas; que inovam e criam, mas não gostam de autopromoção; que se beneficiam trabalhando por conta própria mais do que em grupo. Embora sejam rotulados de quietos, é aos introvertidos que devemos muitas das grandes contribuições à sociedade.
Com argumentos cativantes, uma pesquisa extensa e cheio de inesquecíveis histórias reais, O poder dos quietos mostra como os introvertidos são subvalorizados, e como todos perdem com isso. Partindo da ascensão do ideal de extroversão no século XX, Susan Cain questiona os valores dominantes no mundo empresarial de hoje, no qual a colaboração forçada pode bloquear o caminho da inovação e no qual o potencial de liderança dos introvertidos é frequentemente negligenciado.
De modo inspirador, a autora nos apresenta histórias de introvertidos de sucesso e oferece inestimáveis conselhos sobre como os tímidos podem tirar vantagem das suas características. Em O poder dos quietos, Susan Cain contempla também as crianças introvertidas em capítulo especial com dicas para pais e professores.
Um livro extraordinário, que tem o poder de mudar para sempre a maneira como os introvertidos se veem e, talvez mais importante, como as outras pessoas os veem.

Emma: "Se você for qualquer coisa que não seja uma pessoa extrovertida, você é feito a acreditar que há algo errado com você. É como a história da minha vida. Perceber isso foi muito estimulante, porque eu me sentia como, 'Oh meu Deus, deve haver algo de errado comigo, porque eu não quero sair e fazer o que todos os meus amigos querem fazer.' "  


7) Só Garotos - Patti Smith
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Crescida numa família modesta de Nova Jersey, Patti Smith trabalhou em uma fábrica e entregou seu primeiro filho para adoção, antes de se mandar para Nova York, com vinte anos, um livro de Rimbaud na mala e nada no bolso. Era o final dos anos 1960, e Patti teve de se virar como pôde - morou nas ruas de Manhattan, dividiu comida com um mendigo, trabalhou e dormiu em livrarias e até roubou os colegas de trabalho, enquanto conhecia boa parte dos aspirantes a artistas que partilhavam a atmosfera contestadora do 'verão do amor'. Foi então que conheceu o rapaz de cachos bastos que seria sua primeira grande paixão - o futuro fotógrafo Robert Mapplethorpe, para quem Patti prometeu escrever este livro, antes que ele morresse de aids, em 1989. 'Só Garotos' é uma autobiografia nada convencional. Tendo como pano de fundo a história de amor entre Patti e Mapplethorpe, o livro é também um retrato confessional da contracultura americana dos anos 1970. Muitas vezes sem dinheiro e sem emprego, mas com disposição e talento, os dois viveram intensamente períodos de grandes transformações e revelações - até mesmo quando Robert assume ser gay ou quando suas imagens ousadas e polêmicas começam a ser reconhecidas e aclamadas pelo mundo da arte. 

Emma: "O livro é tão honesto e corajoso. Eu amei a forma como ela vê o mundo. Eu realmente senti que a vida era mais bonita depois que eu o li, e eu me senti mais esperançosa. "


8) A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Záfon
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Numa madrugada de 1945, em Barcelona, Daniel Sempere é levado por seu pai a um misterioso lugar no coração do centro histórico: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Lá, o menino encontra A Sombra do Vento, livro maldito que mudará o rumo de sua vida e o arrastará para um labirinto de aventuras repleto de segredos e intrigas enterrados na alma obscura da cidade, A busca por pistas do desaparecido autor do livro que o fascina transformará Daniel em um homem ao iniciá-lo no mundo do amor, do sexo e da literatura.
Numa narrativa de ritmo eletrizante que mistura gêneros como o romance de aventuras de Alexandre Dumas, a novela gótica de Edgar Allan Poe e os folhetins amorosos de Victor Hugo, Carlos Ruiz Zafón mantém o leitor em estado de contínuo suspense. Ambientada na Espanha franquista da primeira metade do século XX, entre os últimos raios de luz do modernismo e as trevas do pós-guerra, A Sombra do Vento é uma obra sedutora, comovente e impossível de largar. Uma grandiosa homenagem ao poder místico dos livros.

Emma: Zafón é um dos autores favoritos de Emma. Ela disse a Scholastic em 2007 que A Sombra do Vento era um de seus livros favoritos.


09) Carta de Amor aos Mortos - Ava Dellaira
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Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

 Emma: Quando ela terminou o livro, Emma twittou para o autor que a amava livro. "Você não pode obter um endosso melhor do que isso!"


10) Pequenas Delicadezas - Cheryl Strayed
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Centenas de pessoas buscaram os conselhos de Cara Doçura (Dear Sugar, no original), na coluna do site Rumpus – uma comunidade on-line sobre literatura, e encontraram muito mais que uma conselheira, vasculhando as ansiedades contemporâneas. Por trás do anonimato, a best-seller Cheryl Strayed, autora de Livre, respondia a todos para ajudar a entender a essência das aflições pelas quais passavam, como uma pessoa real e sem temer a exposição.
O livro Pequenas delicadezas reúne uma seleção do melhor das colunas de Cheryl e, a cada mensagem, a escritora oscila entre a compaixão, o humor e a empatia, sem abrir mão de uma honestidade absoluta sobre sua compreensão da natureza humana. 
Ainda que se trate de trocas íntimas entre estranhos, nem por isso Doçura deixa de ser uma espécie de amiga próxima, sábia e verdadeira. Ela é amável, mas diz algumas verdades que precisam ser ouvidas. Não fica constrangida com as emoções dos leitores, ou com as próprias, e, por isso mesmo, é capaz de ajudar compartilhando suas histórias, além de situações nas quais se sentiu frustrada e perdida e se reencontrou novamente.

Emma devorou três obras de Strayed - Pequenas Coisas bonitas, Tocha, e Wild num período de três semanas.


11) A Culpa é das Estrelas - John Green
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Hazel foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tevê e lendo Uma aflição imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem resposta. Essa era sua rotina até ela conhecer Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que perdeu uma perna devido a um osteosarcoma, em um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Como Hazel, Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Com a ajuda de uma instituição que se dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor de Uma aflição imperial, em busca das respostas que desejam. 
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar

Emma: "A história agarrou Emma Watson de uma forma que ela twitou ao autor sobre ter lido o livro até as quatro da manhã."




12) Carta á Minha Filha - Maya Anglelou
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Maya Anglelou escreveu um livro a todas as mulheres do mundo, filhas que ela adotou independentemente da cor, do credo, da nacionalidade, da orientação sexual ou da educação que receberam. No livro Cartas a minha filha, a autora descreve suas experiências em diversos momentos de sua vida, com pessoas de todos os tipos, credos e culturas. Situações embaraçosas, perigosas e divertidas, que mostram que os erros e acertos podem levar a um crescimento pessoal, como o próprio fato dela ter se tornado mãe ainda adolescente, e o sacrifício de sua juventude para dar uma boa educação ao filho. "Você não pode controlar todos os fatos que acontecem em sua vida, mas pode decidir não ser diminuída por eles", ensina Maya.

Quando Angelou morreu, Emma fez uma homenagem a ela no Twitter, escrevendo: "Vamos saborear sua vida e palavras para sempre. Nós te amamos profundamente".




13) O Oposto da Solidão - Marina Keegan
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Esse livro é o único da lista que não ganhou tradução em português.


A estrela Marina Keegan estava em ascensão quando se formou em Yale em maio de 2012. Ela tinha uma peça que estava para ser apresentada no Festival Fringe International New York e um emprego à sua espera no New Yorker. Tragicamente, cinco dias após a graduação, Marina morreu em um acidente de carro. 

Sua família, amigos e colegas juntaram-se para criar um memorial, seu último ensaio inesquecível para a Yale Daily News. O Oposto da Solidão se tornou viral. Mesmo que tendo apenas 22 anos quando morreu, Marina deixou para trás um rico tesouro, uma expansiva prosa que, como seu título, captura a esperança, incerteza e possibilidade de sua geração. O oposto da solidão é um conjunto de ensaios e histórias de Marina que articula a luta universal que todos nós enfrentamos: descobrir o que queremos ser e como podemos aproveitar os nossos talentos para fazer um impacto no mundo.

Emma: Depois de ler o livro, Emma começou um diálogo sobre o trabalho de Keegan no Twitter e conectou-se com outros leitores que se sentiram profundamente tocados pela escrita.



FONTE: BookBub Blog




Eu já li O Pequeno Príncipe e A Culpa é das Estrelas (não é um dos meus favoritos, mas até que eu recomendaria).

Você já leu algum livro da lista? Ficou com vontade de ler algum?



4 comentários , comente também!

  1. A lista dela é bem interessante. O que mais me chamou atenção foram: Jogo da Velha - Malorie Blackman e A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Záfon, sendo que esse último está na minha faz tempo, ainda chego lá!

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    1. Janise eu também me interessei muito por esses dois livros. A Sombra do Vento está na minha lista infinita. Agora, esse Jogo da Velha eu não conhecia, parece ser bem interessante, viu.

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  2. Carta de amor aos mortos parece ser uma boa jogada

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