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Resenha: O Vampiro Lestat - Anne Rice

O Vampiro Lestat é o segundo livro da série "As Crônicas Vampirescas" - confira a resenha do livro


O Vampiro Lestat Anne Rice resenha blog Parado na Estante Erica Regina



“Nenhuma morte pode ser enorme como a vida“ – Lestat





O segundo livro da série "Crônicas Vampirescas" conta a história de Lestat. E, para mim, foi sem dúvida muuuuito melhor que o primeiro volume! Uma das minhas melhores leituras de 2015.




Se antes odiei Lestat em 'Entrevista com o Vampiro', neste livro ele me conquistou. 







Autora: Anne Rice
Volume: 2
Editora: Rocco
Tradução: Reinaldo Guarany
Páginas: 468
Classificação:5/5 Favoritado!

Links: SkoobGoodreads

Sinopse


Lestat escreve o livro que leva seu nome em resposta ao primeiro volume da série "Entrevista com o Vampiro". Encabulado com a visão e interpretação de Louis sobre ele e tudo o que ocorreu na época em que viveram juntos, Lestat relata sua versão dos fatos e os motivos que o levaram a tomar determinadas decisões.

Lestat começa por contar a história de quando ainda era humano e de como virou vampiro.

E antes o tão odiado Lestat agora torna-se o amado, forte e temido vampiro. O mais sensual, bonito e inteligente de todos. O vampiro mostra um lado antes nunca imaginado: o verdadeiro vampiro Lestat. E relata tudo o que viveu antes, durante e depois de Louis.

Sedento por reconhecimento e fama, Lestat será ainda mais audacioso que Louis: formará uma banda intitulada "O Vampiro Lestat" e contará em suas canções toda a história do mundo vampírico, tudo o que sabe, despertando o ódio dos seres antigos e dos mais variados vampiros de todo o mundo.

E agora? Lestat revelou segredos inimagináveis até pelos vampiros Como a sociedade reagirá a tudo isso? Ele será o vampiro mais amado ou mais odiado novamente?


Minha ínfima opinião



O livro é narrado em primeira pessoa, por Lestat, e a impressão que temos é que estamos batendo um papo com o vampiro. O tempo todo Anne Rice se preocupa em demonstrar a personalidade do vampiro na narração: sempre sarcástico e nada humilde. Um verdadeiro vampiro. 

O período em que Lestat viveu com Louis foi apenas uma parte obscura de seus longos anos de imortalidade. Olhando para sua história a partir de seu próprio ponto de vista, é impossível não deixar de odiá-lo para imediatamente amá-lo. Com isso, não fica difícil de compreender os motivos que o levaram a ser tão misterioso e inconsequente.

E, claro, depois de tanto sofrimento e tantos segredos guardados, Lestat está louco para tirar o peso  das costas, que aguentou por tantos anos.

Tendo vivido tantos anos, sofrido sozinho, com tantas coisas para desabafar, Lestat não tem nada a perder. Egocêntrico, sente falta de ser reconhecido. Ele quer ser famoso e amado, não gosta de ter que viver nas sombras, sendo o desconhecido, o solitário vampiro. E na busca por se sentir vivo novamente, ele escreve o livro. 

Lestat se tornará o rockstar mais amado de todo o mundo, brincando com verdades que quase todos acreditam serem apenas canções. 

Além disso, todas as perguntas feitas por Louis (e por nós leitores) no primeiro volume da série são sanadas no livro, mas muitas outras perguntas surgem. Perguntas estas que farão, futuramente, o personagem viajar o mundo em busca delas. 

Esse livro revelará alguns mistérios importantíssimos para a série. Fatos que farão até mesmo Lestat sentir medo e ter dúvidas.

Como os vampiros surgiram? Quem foi o primeiro? Como foram criados? De onde vieram?



Anne Rice é uma de minhas escritoras favoritas! Perdi a conta de quantas vezes reli esses livros. E a cada leitura eu os amo ainda mais. Se você gosta de vampiros, você precisa ler crônicas vampirescas. E se você já leu alguma obra sobre vampiros e não gostou, dê uma chance a estas crônicas.

Ambos os livros "Entrevista com o Vampiro" e "O Vampiro Lestat' têm filmes, antigos. Eu não gostei, mas muitos gostam. 


Confira a resenha do primeiro livro da série: Resenha: Entrevista com o Vampiro - Anne Rice



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Resenha: Entrevista com o Vampiro - Anne Rice



O livro Entrevista com o Vampiro é o primeiro livro da série "Crônicas Vampirescas".



Entrevista com o Vampiro Anne Rice - resenha do blog Parado na Estante


"O mal é um ponto de vista" - Lestat.






Autora: Anne Rice.
Volume: 1.
Editora: Rocco.
Tradução: Clarice Lispector.
Páginas: 334.
Classificação: 5/5 Favoritado!.

Links: SkoobGoodreads.




Sinopse


Louis de Pointe Du Lac é um vampiro francês audacioso: contratou um jornalista para escrever a história de sua vida compilada no livro "Entrevista com o Vampiro". E ao contrário do que você pode imaginar, o livro é mais uma história contada do que uma entrevista em si.

Em uma sala escura, frente a frente com o jornalista que registra tudo com um gravador, Louis relata sua vida quando humano até tornar-se vampiro, em 1791, pelo inestimável Lestat.

Louis, um homem rico nascido na antiga Lousiana, herdou a fazenda da família e vive junto de sua mãe, irmã e irmão. Após uma tragédia que marcará Louis para sempre deixando-no com marcas psicológicas que estarão expostas também em sua imortalidade, Lestat aparecerá e mudará ainda mais sua vida. Ou seria morte? 


Transformado em vampiro, Louis verá o mundo com uma beleza e nitidez apenas permitida a vampiros e, numa viagem sem volta, procurará por respostas às suas perguntas a respeito de sua espécie.

Louis é um personagem de uma singularidade incrível. Ele será a "estrela" da obra que fará você amar o que ele ama e odiar o que ele odeia. Ele é o vampiro melancólico que não aceita ter sido transformado e o tempo todo se culpa por suas ações, tanto em vida quanto em "morte". Ele trava diversas batalhas internas que alguma vez na vida nós certamente já nos perguntamos, questões extremamente existenciais e profundas. O que seria ele? Um filho de Deus? Do diabo? Ele vai atrás destas respostas.

Sua sensibilidade e amor pelos humanos o leva a escolhas peculiares e um sofrimento ininterrupto que o obrigará a abordar grandes questões como a vida, a morte e a imortalidade. E Lestat, o vampiro insensível e sem coração confundirá ainda mais sua cabeça (a de você também leitor) e de seu discípulo trazendo a ambos consequências desastrosas.

Além de histórias sensivelmente inéditas, tanto no quesito psicológico quanto na criatividade da autora, Anne Rice nos fará viajar pela Europa com belas descrições dos ambientes: Nova Orleans, Paris; numa viagem também ao tempo.

Neste primeiro volume, o universo vampírico será revelado ao mortais pela primeira vez e caberão a eles considerar a obra como ficção ou não. 


Louis quebrará uma das mais importantes regras do universo imortal: nunca revelar aos humanos que vampiros existem e quem são eles.

E isso, claro, trará muitas consequências ao universo vampírico, especialmente para ele e Lestat; no decorrer da série.

Anne Rice apresentará este maravilhoso universo vampírico visto aos olhos de Louis que nos fará amá-lo e odiar Lestat.


Opinião


Anne Rice foi quem me iniciou nesse tão amado mundo literário e tenho por ela um carinho e admiração inestimável! Me apaixonei pelo universo vampírico assim que iniciei a leitura do primeiro volume da série, Entrevista com o Vampiro, e te contarei o por quê.

Primeiramente, os vampiros de Anne Rice são de carne e osso. O que quero dizer com isso? Ela os criou de uma maneira tão brilhante que nos leva a imaginá-los realmente no nosso mundo, no "dia-a-dia", como sendo algo possível de realmente existir, sem fantasiar. Eles não são seres "super mágicos" e maquiavélicos como pensei que seriam. Eles se misturam com a multidão e são "filhos da noite". 


Os vampiros de Anne Rice tem sentimentos, são extremamente inteligentes e complexos. 



Eles amam, odeiam e sentem medo sim. 


São tão complexos quanto os humanos.


A escrita de Anne Rice muitas vezes tem um tom filosófico e, de maneira alguma isso torna a leitura arrastada, os personagens parecem estar 'conversando" com o leitor.


Por isso, o livro nos traz diversas reflexões: a questão da vida vs morte, por exemplo. Anne Rice escreve de uma maneira que é impossível não nos colocarmos no lugar dos personagens, obrigando-nos a fazer e sentir suas escolhas juntamente com eles. 


Outra questão importante é a imortalidade. Certamente, você já se perguntou como seria ser imortal, não é mesmo? Louis nos mostrará os prós e os contras, levando-nos a acreditar, ou melhor,  quase sentir na pele que sobreviver constantemente à passagem do tempo não é um ótimo destino.


Anne Rice tem uma escrita apaixonante. 


Difícil explicar, acho que para entender é preciso ter a experiência da leitura. Não é uma linguagem simples, mas também não é uma linguagem complexa, é única. Não é por acaso que as crônicas vampirescas são considerados verdadeiros clássicos. Mas calma que de chato e massante não tem nada.


Cláudia é um dos personagens mais inesquecíveis das crônicas vampirescas. A questão ética e a precocidade serão muito bem abordadas com ela, resultando uma mescla de amor e ódio compreensível.


Amo a série "crônicas vampirescas" e você? Já leu, conte aí nos comentários sua experiência: gostou ou não? Por quê?



Leia o que escrevi sobre o segundo livro da série: resenha O Vampiro Lestat - Anne Rice


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Resenha: Cada Segredo


Confira a resenha do livro "Cada Segredo" de Laura Lippman.


A autora sabe como te deixar curioso (a).





Autora: Laura Lippman
Editora: Record
Lançamento: 2011
Tradução: Márcia Alves
Páginas: 406
Classificação: 1/5 estrelas.

Links: Skoob, Goodreads.




Sinopse


Ronnie Fuller e Alice Maning, duas garotas brancas, tinham 11 anos quando compareceram a última festa de aniversário. Após serem expulsas da festa, sozinhas resolveram voltar para suas casas que ficavam a poucos quarteirões dali. Ninguém poderia imaginar que o que encontrariam mudaria suas vidas para sempre, ou melhor, suas atitudes mudariam suas vidas para sempre.

No caminho, encontram uma criança negra, de aproximadamente 1 ano, que estava num carrinho de bebê supostamente abandonado. O que fazer com o bebê?

Poucos dias depois, a criança foi encontrada morta e as meninas condenadas a sete anos de confinamento reformatórios distintos, por assassinato. 


A criança assassinada era neta de um renomado juiz negro que tentou de todas as formas condená-las a prisão perpétua pelo crime brutal. E justamente por serem crianças, é que foi possível apenas condená-las a sete anos, uma pena longa para a idade. 


Sete anos depois desse brutal assassinato, as garotas são soltas, já com 18 anos, e precisam se adaptar à sociedade. Acontece que, coincidentemente, uma criança negra de 3 anos desapareceu. 

Será que Ronnie e Alice estarão envolvidas?



Minha ínfima opinião


Nas primeiras páginas pensei que seria um super livro! Comecei a leitura achando a história envolvente, apesar de ser uma narrativa lenta, mas só nas primeiras páginas. Alcancei a 100ª página tendo a impressão que tudo o que li não acrescentou nada a trama. Também ocorreu isso quando alcancei a 200ª página, a 300ª página e finalmente até o final do livro.


Eu lia, lia e lia e nada era solucionado, as pistas dadas não levavam a boas descobertas sobre o assassinato do bebê e o desaparecimento da outra criança (na minha opinião, é claro). 

Acabou da mesma forma que começou: monótono e sem emoções. 


No final, o caso foi rapidamente solucionado e... acabou! Desfecho totalmente previsível.


Não houve aprofundamento dos personagens e nem dos crimes. Pensei que a autora apresentaria personagens densos e que realmente fosse me chocar e assustar, pois nele existem duas questões que, quando juntas, assustam: crianças + assassinato, ainda mais quando os acusados são crianças! Entretanto, a autora não conseguiu me impressionar, não senti nenhuma emoção.


O que me fez continuar o livro foi o intenso suspense. Incrível como, a cada página, eu ficava na esperança de que algo realmente fosse acontecer, e isso me fez ler o livro até o fim. Lippman sabe como te deixar curioso (a).

Existem vários personagens além das duas garotas. Muitos mesmo. E a trama mostra o ponto de vista de todos eles. Desnecessário.


A autora contou um pouco da história de cada personagem, além de suas preocupações e reflexões sobre os crimes. E o tempo todo tive a impressão que Lippman não conhecia seus personagens.


No início, pensei que tudo fosse se encaixar de uma maneira genial, mas depois que li só me pareceu "encheção de linguiça".

Foram histórias de vida demais para um livro só. Já li livros nesse estilo: um festival de personagens e histórias, mas tudo se encaixava, tinha emoção, tinha propósito. Não nesse caso.


Em romances desse estilo, o que se espera são assassinos terríveis, detetives brilhantes, cenas de crimes chocantes e um desfecho... imprevisível. E mesmo que o foco do livro não tenha sido a ação em si, o propósito não foi desenvolvido com maestria


Acredito que o objetivo da autora tenha sido este: o de mostrar o ponto de vista de cada personagem sobre o crime, o que cada um sentia e pensava e dar menor ênfase ao caso em si; no fim, Lippman não foi bem sucedida, ela não soube penetrar na essência dos personagens e dissecá-los. Não soube descrever suas razões sentimentos. 

Fiquei impressionada pelo elogio da Tess Gerritssen, que admiro muito, a respeito da obra e não pude deixar de pensar: perdi alguma coisa ou foi apenas jogada de marketing?

Resultado: é um bom livro para quem sofre de insônia.

Mesmo assim, vi vários elogios (apesar de a classificação ficar sempre em três estrelas). Talvez você possa ter uma opinião melhor que a minha e um entendimento acima do meu. Afinal, temos gostos e experiências diferentes.


Estou super curiosa para saber o que você achou do livro! Me conta aí nos comentários!


Leia minha ínfima opinião sobre outros romances policiais - Resenha: Criança 44


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Resenha: A Mulher do Viajante do Tempo - Audrey Niffenegger





Confira a resenha do livro "A mulher do viajante do tempo"








Sem dúvida, um dos meus livros favoritos.



"O Tempo é precioso, mas é gratuito.Você não pode possuí-lo, você pode usá-lo. Você pode gastá-lo. Mas você não pode mantê-lo. Uma vez que você o perdeu nunca poderá recuperá-lo." - Audrey Niffenegger



Autora: Audrey Niffenegger
Editora: Suma de Letras
Lançamento: 2004 (a versão da capa em 2009)
Tradução: Adalgisa Campos da Silva
Páginas: 456
Classificação: 5/5 estrelas. Favorito!

Links: Skoob, Goodreads.






 Sinopse


Henry sofre de uma doença genética que o transporta no tempo. Inesperadamente, a qualquer hora, ele viaja para o passado ou para o futuro. Henry não tem controle disso. Ele pode viajar numa época em que ele ainda não existia ou muitos anos a frente. Ele pode encontrar seu eu do passado, seu eu do futuro, seu eu que está algumas horas no futuro, e até mesmo pode vim um Henry do passado ou do futuro para o presente. Assim, ele também acaba visitando sua família, amigos e alguns lugares inusitados.


Numa dessas viagens, com seus 30 anos (ou pouco mais do que isso) conhece uma garota de seis anos chamada Clare e, a partir desse dia, ele sempre a encontrará em diversas épocas da vida dela e a ajudará quando necessário. 


Isso de viajar para um pessoa e não para um lugar, nunca aconteceu antes.


Henry terá que encontrar uma forma de se adaptar a situação e não assustá-la, pois não é todo dia que um homem do passado, presente ou futuro, aparece nu na sua frente, ainda mais na frente de uma criança.


E a estranha relação que constroem é a pura concepção de amor. Henry vira uma espécie de melhor amigo e Clare sempre o ajuda com roupas e comida. É uma relação marcada por altos e baixos. Por momentos de espera e preocupação.


A mulher do viajante do tempo mostra, nessa relação, o que é o amor.


Minha ínfima opinião



O livro é maravilhoso. Sem dúvida, é o meu favorito.

Romântico, retrata delicadamente a famosa frase: te espero o tempo que for preciso.

Em 2015 tomei uma decisão: sair da minha zona de conforto e ler vários gêneros. "A Mulher do Viajante no Tempo" foi o livro de romance que eu escolhi, aliás, vi esse livro por acaso no skoob e resolvi lê-lo. As críticas eram bem divididas e eu quis ler para ter minha própria opinião. Não sou muito adepta a livros de romance, mas eu me surpreendi.


Esse livro tem um pouco de tudo. É dramático, romântico, tem suspense, situações tristes e alegres. É lindo e delicado! 


E fico pensando em como a autora conseguiu pensar em toda essa estória.

As viagens no tempo são um pouco confusas no começo, mas quando você entende o que está acontecendo... o que não demora, fica maravilhoso! 

Ao finalizar o livro e entender tudo o que ocorreu, quis voltar ao primeiro capítulo e ler tudo novamente com outros olhos. Quando se lê pela primeira vez, os capítulos são cheios de mistérios e acabam de uma forma abrupta que te deixa curiosa (o) para ler o próximo capítulo que, geralmente, não tem relação alguma com o anterior.

Esses mistérios vão sendo desvendados no decorrer da estória de uma maneira que eu achei simplesmente genial. É tão delicado! E claro, aquela situação que você passou umas páginas tentando entender e se perguntando o que ocorreu tem sempre uma explicação e um motivo. No início, pensei que fosse algo trivial, e a resolução do mistério mostra que é muito mais que isso. É amor.

Quando terminei o livro chorei muito e passei uma semana pensando sobre a estória. Não que seja uma estória triste, linda ou 'apenas' emocionante. 

É que me fez parar para pensar se, eu no lugar dela ou dele, realmente viveria todas as situações que eles passaram por amor, e por quem eu faria isso? Quem vale a pena? E sabe, não se trata apenas do 'amor da minha vida' mas sim das pessoas queridas.

Me fez pensar muito em como eu levo a minha vida e no que realmente importa.


Por mais que seja um livro de ficção, a questão que ela trabalhou é bem realista, só que trabalhado de uma forma diferente. Tem um final, no quesito sentimental, muito realista.


O livro é narrado pelo ponto de vista de Clare e de Henry. A autora soube representar muito bem a narração de cada um, parecendo mesmo duas pessoas distintas. 

Gosto quando existe dois pontos de vista da mesma situação, pois, as vezes um personagem, assim como nós mesmos, interpreta aquela situação de uma forma e o outro de forma diferente. 

Clare e Henry são personagens muito reais. Parecem até pessoas de carne e osso! Não tenho nada a reclamar do livro, para mim, tudo foi ótimo. Esses personagens são inesquecíveis.


O livro tem um filme, um pouco antigo. Mesmo depois de ter lido o livro, eu adorei. Me fez dar cara aos personagens do livro e sentir o que senti lendo o livro, só com percepções visuais. Recomendo muito o filme.


Agora me conta o que você achou do livro e/ou filme? Como eu disse, as opiniões sobre o livro são bastante divididas. Eu adoraria saber o seu ponto de vista!





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Resenha: Criança 44


Confira a resenha do livro Criança 44









"Um thriller formidável: original e fascinante da primeira á última página." - Scott Turow




Autora: Tom Rob Smith
Editora: Record/BestBolso
Lançamento: 2018/2011
Tradutora: Beatriz Horta Correa
Páginas: 434
Classificação: 5/5 estrelas. Favoritado!


Links: SkoobGoodreads







Sinopse



A história se passa numa oprimida União Soviética que na visão de Stalin, era um estado perfeito onde não existia crime. No ponto de vista da população, também não há crimes, mas a URSS está longe de ser perfeita. 

Numa sociedade extremamente pobre e faminta, as pessoas vivem o tempo todo com medo. Livros são proibidos e há espiões inimigos por toda parte, qualquer gesto ou ato é suspeito. Todos são suspeitos. Ninguém pode sair fora da rotina. Quem é o espião inimigo? Você? Ele (a)?

Quando uma criança é encontrada morta próxima aos trilhos de um trem, o detetive Liev, um agente da MGB, é chamado para 'investigar' o caso. Todos estão convencidos que a morte foi causada por um acidente já que não existem crimes na URSS. Não é isso que a família do menino pensa.

Depois de várias investidas da família em convencer o detetive a investigar o suposto assassinato, ás escondidas pois pensar dessa maneira é uma traição ao Estado, Liev cede e começa uma investigação para convencer a família de que foi um acidente, claro que não é isso o que ele descobre. E a descoberta é... sensacional.

Liev, um fiel agente do Estado, acredita estar fazendo o certo prendendo tantos suspeitos, nunca imaginaria que seu passado está diretamente relacionado com a morte da criança e que o Estado nunca esteve tão errado.

Como investigar um caso de assassinato num lugar onde todos acreditam que não há crimes? Como Liev lidará com as descobertas? Como convencerá a URSS de que existe uma falha? Quais serão as consequências?

Esse livro foi inspirado em um famoso serial killer da URSS, famoso por 52 assassinatos.


Minha ínfima opinião



Este livro é simplesmente sensacional! Para vocês terem uma noção, quando comecei a leitura, em todos os tempos livres que tinha no dia, eu apenas lia. O livro nos trás não apenas uma sede pela história mas também a triste realidade da URSS naquela época. 

Além das péssimas condições de vida da população, o medo e paranoia levavam as pessoas a pensar que todos eram espiões e inimigos, ocasionando a morte de muito inocentes. Tudo era motivo de desconfiança, um simples olhar, um passo fora da linha, um tom de voz mal calculado, e pronto.... a pessoa poderia ser um espião em potencial, pronto para dar informações confidenciais aos inimigos do Estado. 

Toda a trama, as situações pelas quais o detetive passou, as consequências pelas escolhas dos personagens, foram todas muito bem pensadas e nada clichês.

E a trama não fica apenas na investigação do assassinato, ela vai muito além disso, relevando fatos impensáveis sobre os personagens. 


Tom Smith soube como transformar o narrador numa indubitável testemunha onisciente dos acontecimentos, pensamentos e emoções. A realidade é retratada com tanta vivacidade que nos faz desconfiar de tudo e todos. 


Liev, o agente bonzinho da MGB, nos cativa pela total confiança no Estado. Acreditando que executa seu trabalho com maestria prendendo verdadeiros espiões, acha que tudo o que faz é pelo bem da URSS, e não questiona. É um personagem querido e humano que passa por uma grande maturação.

Raíssa, sua esposa, tem um papel importantíssimo na trama. É ela que faz questionarmos ainda mais a veracidade dos fatos. Tanto que em determinadas situações me senti culpada por certas conclusões precipitadas, forçando-me a perguntar: quem é inocente? Quem não é inocente? A maneira que Smith a apresenta juntamente com o desenrolar da trama ora nos faz odiá-la ora nos faz amá-la, e claro, no fim, você acaba compreendendo tudo.

E claro, o grande serial killer: o autor penetra em sua alma esclarecendo os motivos de seus atos. Fiquei surpresa.


E tem filme


Fiquei surpresa quando, ao ir no cinema, deparei-me com o cartaz do filme desse livro (que eu sequer sabia que existia). Não vi nenhuma propaganda por aí, se não me engano, ficou pouco tempo em cartaz em 2015.

Não tive a oportunidade de vê-lo, mas pelo trailer parece um filmão! Não parece fugir muito da trama do livro. 



E aí, já assistiu ao filme? Leu o livro? Me conta o que achou! E o filme, vai encarar? Eu já estou o procurando para assistir!


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Resenha: Viagem Solitária - João W. Nery




Resenha da autobiografia "Viagem Solitária"



Antes de ler a resenha, primeiro, vamos a uma breve explicação sobre: o que é transexualidade?



Transexualidade refere-se ao individuo de gênero diferente ao que é fisicamente, ou seja, não existe correspondência entre o gênero de sua genitália e o seu gênero psíquico. 


Não é uma anomalia. Não é uma doença mental.



Autor: João W. Nery
Editora: LeYa
Páginas: 336.
Classificação: 5/5 estrelas.

Links: Skoob, Goodreads





Sinopse



Aos 2 anos, Joana queria ser tratada por "ele". Enquanto crescia, a situação persistia: queria que tratassem-na no masculino, gostava de 'brincadeiras de meninos", gostava de se vestir como tal. Nunca entendeu porque era uma garota, porque devia ser menina e não menino. Odiava quando era obrigada a usar vestidos.

Apaixonou-se por garotas e nunca aceitou seu corpo feminino.

Por que ela tinha que ter nascido naquele corpo? No corpo errado?

Sempre castigou-se por isso.

Em casa, todos tentavam fazer Joana mudar de ideia, aceitar sua condição. Então, quando brincava, fingia que era João.

Quanto mais crescia e quanto mais seu corpo se desenvolvia, menos gostava dele. Invejava os meninos.

Em sua vida teve diversas mulheres, sempre exigindo que fosse tratada no masculino: por João. Quanto mais o tempo passava, mais Joana virava João. Até que passou a facilmente a ser confundida por homem, o que provocava imensa satisfação. Virou João.

Esta autobiografia, relata a vida do primeiro transexual-homem -mulher que se tornou homem, ou melhor, homem que nasceu no corpo de uma mulher - do Brasil, retratando como foram suas experiências, dificuldades e problemas. João permite que penetremos em sua alma para entendermos como se sentia perante uma sociedade separada por gêneros.



Na época da ditadura militar no Brasil, cirurgias para mudança de gênero eram proibidas e os médicos podiam serem presos. João passou anos esperando que o país tivesse tecnologia e conhecimentos suficientes para realizar a cirurgia de mudança de sexo (além da legalidade), que até então só ocorria, com muita raridade e dificuldade nos Estados Unidos. Sua situação era mais complicada: um corpo de mulher precisava ser transformado em corpo de homem. Até hoje, esse procedimento está em desenvolvimento e pesquisa, ainda continua sendo um procedimento experimental com resultados insatisfatórios. O contrário seria mais "fácil", mesmo que fosse somente uma mudança 'aparente'.


João, desesperado e infeliz, ofereceu-se como cobaia sendo transformado no primeiro transexual-masculino, ilegalmente. Tornando-se um teste até para o tratamento hormonal de testosterona, situação que gerou más consequências para a saúde no futuro. 

Entretanto, não se arrependeu, queria mesmo é ser homem de corpo também, de alma já era. Nasceu assim.


Minha Ínfima Opinião



Há anos eu queria ler esse livro por indicação de uma amiga. Ao me relatar um pouco da vida de João, fiquei extremamente curiosa para entender a alma de uma pessoa transexual que, até então, não me era claro.


Este livro foi um aprendizado emocionante. João me colocou dentro dele, mostrou-me o que é ser ele. Senti suas angústias, suas felicidades e até o profundo amor por um filho.

João sofreu muito. Teve que abrir mão de muitas coisas e até mesmo de sua carreira. 

As cirurgias foram complicadíssimas. Se hoje a mudança de sexo é complicada, imagina a 30/40 anos atrás. E João passou por tudo isso para pode adequar seu corpo à sua alma.


Hoje, o ministério da saúde reconhece transexuais, mas o poder judiciário continuar a ignorá-los, ou seja, depois de adequar seu corpo, a pessoa continua tendo o nome errado. É possível colocar uma espécie de 'nome fantasia' mas, ainda sim, João sempre será Joana nos documentos. Por conta disso, ele foi obrigado a burlar algumas leis.


João viveu muitas batalhas. Teve inúmeras experiências, e o mais importante, aprendeu que determinadas coisas não o torna menos homem ou mais homem.



Uma característica que me encantou muito no livro é que cada capítulo possui uma citação condizente com o que ele diz no capítulo, no qual me encantaram muito! Pode ser uma frase de um filósofo, de um escritor ou um poema de João. Seus poemas são lindos.


Cada capítulo do livro representa uma fase da vida dele, um acontecimento importante ou discorre sobre uma amizade significativa.


Saiba mais sobre João W. Nery e sua história: se você quiser saber um pouco mais sobre João, lugares não faltam. Ele já deu diversas entrevistas, possui blog e página no facebook e foi até ao Programa do Jô.


O autor de Viagem Solitária também possui blog: clique aqui para acessar.
Visite também sua página no facebook: clique aqui para acessar.


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Resenha: Fortaleza Negra - Kel Costa




Resenha do livro Fortaleza Negra da autora Kel Costa


Vampiros x minotauros x humanos. Engraçado e empolgante!


Me surpreendi com o livro. Gostei muuito e já quero ler a continuação!

Classificação: 4/5 estrelas.

Autora: Kel Costa
Editora: Jangada
Lançamento: 2014
Páginas: 416

Links: Skoob, Goodreads.


Sinopse


Nosso planeta vive numa nova era: a Terra é dominada por vampiros!

No ano de 1985, o chefe de Estado da antiga União Soviética foi assassinado e em seu lugar entrou um vampiro chamado Mikhail Gorbachev, pondo fim à Guerra Fria. 

Numa transmissão mundial, os cinco vampiros mais poderosos e antigos da Terra informaram que seriam os líderes daquela região. Depois, sequiosos por mais poder, iniciaram uma guerra com o mundo até que todos os países cederam, tendo então todo o planeta no domínio dos vampiros. E seus vampiros subordinados assumiram os principais e mais importantes cargos. 

A dominação teve suas vantagens, por exemplo, não havia mais guerra entre os humanos, os crimes também não existiam mais. Afinal, que lógica havia deixar os humanos se matarem? Se fossem para serem mortos, que fosse pelo menos servindo de alimento!

Além de vampiros, também existem centauros e minotauros. Ambos, inimigos dos vampiros e temidos pelos humanos. Quando aparecem, destroem tudo e todos. As pessoas não podem mais sair a noite e vivem em constante medo e insegurança.

Shasha, uma garota de cabelos laranja de 16 anos, morava nos Estados Unidos com sua família. Era rica e tinha uma vida considerada "normal" já que sua cidade ainda não havia sido atacada por minotauros. Um dia, isso passa a acontecer. Desesperado, seu pai, um importante biólogo, não vê outra alternativa a não ser levar sua família para a Fortaleza Negra

O que seu pai tinha de tão importante para poder escolher morar lá? 

A Fortaleza negra é uma cidade negra, localizada na Rússia, cercada por muros altos e impenetráveis, onde vivem os 5 mestres, os vampiros e os humanos mais importantes da Terra.

Inconformada, Shasha não aceita a mudança mas, uma vez lá dentro, passa a reconsiderar sua opinião. Na cidade negra, a família - Shasha, seus pais e seu irmão- conhecem os misteriosos e temerosos mestres que só são vistos por quem reside no lugar, além disso, eles têm de se adaptar a nova e estranha realidade. 

Em um lugar cheio de regras e mistérios, Shasha vive se metendo em confusão. Inteligente e questionadora, não consegue permanecer quieta por muito tempo e não leva desaforo para casa. Misturando sua curiosidade e coragem adolescente sempre está na mira dos mestres. Sua sorte é que seu pai é de tanta importância para a sociedade vampírica que muitas vezes sai ilesa, mas não sempre.


Acontece que o problema não são os vampiros e sim os centauros e minotauros: o que fazer com estes seres monstruosos e violentos que estão atacando as cidades com mais frequência? É claro que um dia não serão apenas os humanos a sofrerem com os ataques. Aliás, os vampiros também sofrem já que menos humanos significa menos comida.


Minha ínfima opinião


Sendo uma grande fã da Anne Rice e suas crônicas vampirescas, no começo, achei o livro completamente sem nexo e com uma história louca. Tive que abrir minha cabeça e deixar a Anne de lado: seus vampiros, para mim, são a perfeição e os verdadeiros vampiros! 

Deparando-me com vampiros tão diferentes numa realidade igualmente distinta, não deu outra, achei absurdo! Entretanto, é claro que cada autor tem sua liberdade de criar a realidade de seus universos e seus personagens (principalmente suas características) da maneira que preferir. 

Deixando minha cabeça dura de lado, ao aceitar essa realidade da autora, mergulhei no universo criado por Kel Costa.


É diferente de tudo que já li. E esse mistura de vampiros, minotauros e centauros... para mim é inédita. 


Além de toda essa realidade e confusão, também há romance. Um romance bem diferente, quem gosta de cenas picantes vai curtir o livro. Eu não gosto. Me senti incomodada em algumas partes, mas foi bem interessante. ahaha 


Esse livro é só o primeiro de uma trilogia e, nossa, acabou de uma forma que eu preciso muito ler a continuação.


O que não gostei:


 Primeiramente, é um livro nacional de fantasia. A estória se passa na Terra, nos países que conhecemos, mas não há personagens brasileiros e nada relacionado com o Brasil. A ambientação fica entre EUA e Rússia (por que será, né?). 

Shasha e sua família são americanos (com exceção da mãe que é Russa).

E eu me pergunto, por que não Brasil, minha gente? Já basta termos uma preferência nacional por livros americanos, ainda temos que ler livros brasileiros com personagens americanos? Em determinadas situações precisamos ser nacionalistas (apenas minha ínfima opinião). Fora isso, gostei do livro.

Aliás, tem algumas situações que ocorreram, para mim, que me fiz diversas perguntas, nada de tão importante, apenas pequenos detalhes (sou detalhista) que dá para deixar passar. 

Mesmo assim, eu realmente gostei do livro.


A escrita da autora é fluída e gostosa. Tanto que li o livro rapidinho: 3 ou 4 dias.


Os personagens são divertidos e bem desenvolvidos.  Shasha e seus amigos são uma figura! 


Tem tudo para ser uma ótima série! Aguardo ansiosa para ler os próximos livros da trilogia.


Sobre o livro


A qualidade do livro é ótima! Nas últimas páginas há algumas ilustrações dos personagens: de Shasha, dos vampiros mestres, centauros, minotauros e da Fortaleza Negra. A folha das ilustrações tem uma qualidade boa também, o único problema é que depois de um tempo elas soltam. A partir de todas as ilustrações, que são lindíssimas, dá para ler a o livro já imaginando todos os personagens. Adorei a ideia!


Essa foi minha ínfima opinião sobre o livro! E a sua? Conta aí para mim nos comentários


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Resenha: Te Esperarei Por Toda Minha Vida - Megan Maxwell






Resenha: Te esperarei por toda a minha vida - Megan Maxwell



Romance histórico sem tradução para o português. A tradução dos fãs é facilmente encontrada na internet.




Viagem no tempo. Maldições. Engraçado. Previsível. Leitura deliciosa e viciante.



Autora: Megan Maxwell
Editora: Éride Ediciones
Lançamento: 2012
Tradutora: traduzido por fãs
Páginas: 280 (e-book), 308 (físico em espanhol)
Classificação: 3,8/5 estrelas





Sinopse


Quando pequena, Montse perdera a mãe e seu pai quase não tinha cuidados com ela: enquanto trabalhava sempre a deixava largada na rua ou a obrigava a trabalhar. 

Erika, uma cigana escocesa, comovida por vê-la na rua durante uma chuva intensa, a chama para se proteger da tempestade em sua tenda. Montse aceita e se depara com uma curiosa bola de cristal. Quando finalmente toma coragem de perguntar o que é, a cigana explica que é uma bola de cristal mágica que pode realizar três desejos

E é o que Montse faz, ela deseja: ser bonita como as garotas da televisão, ter um trabalho que goste fora da Espanha (onde morava), viver em um castelo muito bonito com um príncipe lindo e que a ame.

A partir deste dia, a menina passa a sonhar com um homem e um castelo, este mais tarde descoberto como um castelo real existente na Escócia. 

A cigana torna-se uma segunda mãe mas, quando a menina completa 16 anos, parte rumo a Escócia, sua terra Natal. 

Os anos passam e Montse, morando agora em Londres, era linda e adorava seu emprego, mas sempre pensou que fosse por seu próprio mérito.


Quando sua melhor amiga ganha uma rifa para uma viagem a Escócia, o lugar do castelo dos sonhos de Montse, elas não pensam duas vezes. Viajam em três: Julia, Juana e Montse.


Durante a viagem, Montse e suas amigas encontram a cigana e, vendo novamente a bola de cristal, ela faz mais três desejos.

É claro que estando na Escócia, a terra das lendas, tudo pode acontecer. O trio nunca imaginaria que os desejos se realizassem e pior, se realizassem no século XIX, numa doida e divertida volta no tempo. 


As três moças, acostumadas com a tecnologia dos anos 2000 e todos o confortos e facilidades que vem com ele, vão parar no ano de 1689, onde não havia nada de nossa modernidade! Imagina as situações engraçadas que passarão! 



Minha ínfima opinião


Li o livro apenas por estar participando de um clube de leitura. O livro escolhido para o mês de janeiro foi esse. Ele não possui tradução em português, somente a tradução feita por fãs que é facilmente encontrada na internet.

Eu nunca havia lido um romance histórico e esse foi bem gostoso de ler.

O final previsível e clichê de maneira alguma me chateou, acredito que seja o estilo da história. Não teria graça se não terminasse da forma que terminou!

É um livro bem gostoso de ler e muito engraçado! E olha que para eu dar risada de algum livro é raro. 

Por mais que seja um livro bonitinho e engraçado, tem seus furos. Muitas coisas ficaram no ar e algumas delas acontecem sem explicação (e sem nexo). 

Excluindo isso, é uma leitura que vale a pena ler sim!  É bem divertida!


Você leu o livro? Me conta a sua opinião aí nos comentários!
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Resenha: Meus Desacontecimentos - Eliane Brum


Autora: Eliane Brum
Editora: LeYa
Lançamento: 2014.
Páginas: 144
Classificação: 4/5 estrelas.
Links: Skoob, Goodreads.

Nesse livro, Eliane Brum relata sua história com as palavras e como elas salvaram e marcaram sua vida.


Esse livro é mais uma daquelas biografias que não parece biografia.
Eu estava a procura de livros para encaixar no meu desafio dos 50 livros em um ano quando vi esse livro e baixei. A princípio, eu havia desistido da leitura, mas como estava sem um e-book curto para ler, acabei optando por ele. 
Geralmente, sempre tenho um livro físico na mão e um e-book no celular, caso não dê para ler o físico, opto pelo digital.  Em uma dessas situações, comecei a ler Meus Desacontecimentos e me surpreendi. Eu nunca tinha ouvido falar desse livro e nem da autora e não dava nada por ele. 
Que escrita essa mulher tem!  me lembrou muito a de Clarice Lispector, não sei se foi impressão minha, quem leu me diz, por favor.rs Brum nos faz refletir.
É daquelas leituras que necessita de atenção, caso contrário, você corre o risco de perder as mensagens, e precisará reler para entender sobre o que ela está falando depois. Não gostei de ler pelo e-book justamente por conta disso. 

Outra coisa que me surpreendeu, é que quando eu disse que li esse livro lá no facebook, muitas pessoas me falaram que já leram e que amavam. Como que eu não conhecia esse livro? Ainda bem que descobri por acaso.

A autora publicou um livro quando criança, aos 11 anos, estou louca para ler. Me disseram que é muito bom!

Não sei o que dizer sobre esse livro, Brum me tirou as palavras. Você tem que ler para entender como o Eliane te toca com as palavras e com sua história.
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Resenha: Aí Vai Meu Coração - Ana Luisa Martins




Aí Vai Meu Coração: as cartas de Tarsila do Amaral e Ana Maria Martins para Luís Martins

Autora: Ana Luisa Martins
Editora: Planeta
Lançamento: 2003
Páginas: 248
Classificação: 3/5 estrelas



Não é só uma reunião de cartas, é a história de um triangulo amoroso narrado pelos três personagens de forma minuciosamente verdadeira.






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Resenha: Escravas de Coragem - Kathleen Grissom

Escravas de Coragem: a história de uma escrava branca e o amor inabalável por sua família negra.

Autora: Kathleen Grissom
Editora: Arqueiro
Lançamento: 2014
Tradutora: Vera Ribeiro.
Páginas: 336.
Classificação: 5/5 estrelas. Favoritado!

Livro que indico para todos e se você está querendo sair de sua zona de conforto, este livro é uma ótima escolha.

O livro é maravilhoso e emocionante, uma história que dificilmente esquecerei.


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